Primeiramente, os filósofos da
Grécia antiga, já falavam muito sobre a liberdade, para Sócrates (469
a 399 a.c.).: “o homem livre era aquele que controlava seus
instintos e seus desejos”, para nos
afirmar esse pensamento que iria torna-lo célebre, ele disse: “ Conheça-te a ti
mesmo”, para o filósofo, o homem livre é aquele que consegue dominar seus
sentimentos, seus pensamentos, a si próprio.
Essa frase sobre o autoconhecimento leva o individuo a pensar: o que é
realmente a liberdade? Aristóteles (384 a 322
a .c.) pensa a liberdade como a
capacidade do homem em optar entre as diversas alternativas que a vida lhe
oferece, ou seja, o homem para ser livre precisa ser hábil a escolher entre as
opções que lhe são oferecidas.
Na
contemporaneidade, o filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella diz que: “a
minha liberdade não acaba quando começa a do outro; acaba quando acaba a do
outro. Se algum ser humano não for livre, ninguém é livre.” Portanto, fica evidente mais uma vez que a liberdade não é particular, ou
pessoal, mas faz parte da essência do ser humano. Ser livre para sentir,
pensar, falar, fazer suas próprias escolhas é uma característica do homem.
Em
suma, desde Grécia antiga até os dias atuais, o estudo filosófico vem mostrando
aos indivíduos que ter liberdade é ter a consciência de suas próprias vontades,
decisões, responsabilidade, enfim uma conquista que se alcança ao longo da
maturidade.
Pedro Augusto
I Ano