Ontem,
dia 23 de julho, nossa amada Diocese encerrou seu quinquagésimo segundo ano de
história. O momento foi lembrado de várias maneiras: com orações, divulgações
nas redes sociais, lembretes em conversas informais e muitas outras iniciativas
marcaram, com certeza, este momento no qual viramos mais uma página de nossa
história marcada de sonhos, ousadias, conquistas, cuidado, coragem e fé,
situações que pontuam a vida eclesial também entremeada de medo, pesadelos
fraquezas e, por vezes, apelo ao desapego e a necessidade imponente de caminhar
por estas terras entregues à Senhora do Livramento, serva que caminhou pelas
terras do seu tempo e do seu povo, fazendo da sua vida um serviço e hoje, qual
mãe zelosa, cuida de nós, seus filhos, seus diocesanos.
Tudo
isso para levar aos nossos internautas as primeiras linhas da nossa historia,
escritas ontem mesmo, na sede diocesana, durante o dia e noite adento, talvez
sem um grande propósito minuciosamente calculado ou pomposamente executado, mas
muito solene e significativo: o dia começou com a reunião da coordenação
diocesana das pastorais, que acontece a cada dois meses. Ao final, Dom Armando
nos sugeriu celebrarmos a Eucaristia na capela da casa episcopal, pelas 19
horas, ao final da qual teríamos direito a uma confraternização,colocando entre
uma e outra um breve momento de conversa com alguns padres. E assim se fez.
Cantamos as Vésperas, celebramos a Eucaristia,e depois veio a anunciada
conversa, momento que Deus me deu a graça de viver ao lado dos irmãos padres, membros
da Coordenação diocesana de pastoral. Cada um foi sendo chamado a uma breve
conversa pessoal, um pedido do Bispo foi feito com aceitação imediata, e da
sala o que saía trazia consigo uma carta pessoal do Bispo, com recomendações
específicas a cada trabalho a ser desenvolvido num outro lugar, numa outra
paróquia.
E assim,
pudemos testemunhar naquele feliz momento a preocupação do Pastor em servir da
maneira, a melhor possível, o rebanho que lhe foi confiado, a beleza da
comunhão eclesial entre o Bispo e os presbíteros, o repetido e generoso gesto
de obediência destes em relação àquele, a prova de maturidade e de docilidade
eclesial do clero, coroando de forma solene e altamente significativa aquele
momento que será sempre a primeira página dos cinquenta e três anos da nossa
sempre amada Diocese.
Padre Rinaldo Silva Pereira
- chanceler do Bispado -