Nos dias 19 e 20
passados, vivemos particular momento de Graça em nossa Diocese: dois jovens,
vindos de comunidades distintas, possuidores de histórias diversas, movidos por
especificidade diferente de carismas se apresentaram diante do nosso Bispo para
assumirem o serviço na Igreja, através do ministério presbiteral.
No sábado, dia 19, os
de perto e os de longe acorremos à altaneira cidade de Ibicoara, terra natal do
agora padre Marcos Bento. Lá estava o povo de Deus em festa; deste povo, muitos
eram padres, colegas ou não do Ordinando, familiares, seminaristas, religiosas
e religiosos, além de representação de muitas comunidades eclesiais. Tudo
cuidadosamente preparado e delicadamente executado nos fez sentir em casa,
entre irmãos. Para a Celebração, iniciada enquanto o sol se punha, a área de
eventos de Ibicoara foi adaptada, tornando-se deveras, o lugar da ação de Deus,
dando possibilidade de oração a todos os presentes, valendo fazer menção aos cantos,
dentre eles a ladainha, tão harmônica nas vozes, tão cadenciada no ritmo,
fazendo o céu nos parecer mais perto. O simples e o solene mais uma vez se
entrelaçaram e, abarcados pelo essencial, nos proporcionaram uma linda festa.
Já no domingo, dia 20,
a catedral diocesana, com repiques dos sinos, portas abertas, liturgicamente
aparelhada, repleta de muitos vindos de tantos lugares, acolheu a ordenação
presbiteral do padre Júlio César, na primeira metade do dia. Muitos se
dedicaram ao momento, cantores e músicos agiram com alta desenvoltura, mantendo
a belíssima harmonia entre acordes e vozes, tão cara à Liturgia da nossa Igreja.
Vários dos presentes no dia anterior, em Ibicoara, vieram para a catedral e
entre eles veio o recém-ordenado padre Marcos, testemunha ativa daquele momento
de Graça, sendo ele mesmo um dos que impuseram as mãos no novo irmão de
ministério. E os mais atentos puderam ver quando, no momento dos cumprimentos, ao
ter suas mãos beijadas pelo padre Marcos, o padre Júlio o retribuiu com igual
gesto, por certo no intuito de reverenciar aquele que, como ele, entregou suas
mãos à exclusividade do serviço.
Visivelmente feliz, Dom Armando presidiu as duas Celebrações, proferiu belas homilias, pontuando a essencialidade do ministério ordenado. Certo é que, por matizes diversos e com um jeito meio diferente de se fazer – comparando uma ordenação à outra – com ritos igualmente sóbrios e solenes, nossa Diocese, pela imposição das mãos e Prece de Ordenação dita pelo Bispo, recebeu num único final de semana mais dois presbíteros, primeira situação aqui ocorrida nestes cinquenta e dois anos de história. E agora temos dois rostos unificados pelo propósito de servir, cada um do seu jeito, com suas especialidades e seus carismas, mas sempre na mesma e única doação associada à d’Aquele que não reservou nada para Si, porque nos deu sua própria vida, o Cristo Senhor.
Visivelmente feliz, Dom Armando presidiu as duas Celebrações, proferiu belas homilias, pontuando a essencialidade do ministério ordenado. Certo é que, por matizes diversos e com um jeito meio diferente de se fazer – comparando uma ordenação à outra – com ritos igualmente sóbrios e solenes, nossa Diocese, pela imposição das mãos e Prece de Ordenação dita pelo Bispo, recebeu num único final de semana mais dois presbíteros, primeira situação aqui ocorrida nestes cinquenta e dois anos de história. E agora temos dois rostos unificados pelo propósito de servir, cada um do seu jeito, com suas especialidades e seus carismas, mas sempre na mesma e única doação associada à d’Aquele que não reservou nada para Si, porque nos deu sua própria vida, o Cristo Senhor.
Pe. Rinaldo Pereira
Chanceler do Bispado
Chanceler do Bispado
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