SOLENIDADE DA VÍGILIA DO NATAL DO SENHOR

Estimados irmãos e irmãs, alegremo-nos porque na noite de nossa vida brilhou o Sol da Justiça, o Salvador tão esperado nasceu. Veio visitar-nos, eternamente, Aquele que tudo cria e que agora se deixa nascer para fazer a vida brotar. Esta liturgia que vivenciamos aponta-nos o projeto de salvação de Deus para todos os seus filhos. Despontou para nós a alegria dos anjos e dos santos que aguardavam a chegada do Rei e Senhor, D’aquele que nos abre de novo a comunhão com Deus. Se pelos primeiros pais havíamos perdido o direito da paternidade divina, pelo Filho nos é dada de novo a glória da participação na vida do alto.
O salmista exulta com toda a assembleia cantando eternamente o amor do senhor, que hoje fez nascer para nós o Salvador, que é o Cristo, o Senhor. Um amor que se torna visível e palpável em Cristo Jesus. Um canto novo que brota do amor, que não deixa Deus se calar e nem descansar, enquanto não surgir na humanidade, “como um luzeiro, a justiça e não acender nela, como uma tocha, a salvação”, que resplandece “para os que habitavam nas sombras da morte”. Alegra-nos o coração porque nasce Deus, alegra-nos a vida porque Ele quis, não por necessidade ou interesses, mas, por amor, se tornar um de nós, aproximar-se de cada ser humano, para mostrar-nos que ninguém mais poderá nos chamar de abandonados ou que nossa terra é deserta. Ao contrário, nesta festa da comunhão entre o céu e a terra, Deus agradou-se de nós e nos fez seus prediletos, para sermos sua alegria. Fazendo crescer a alegria e a felicidade.
Lucas escreve-nos que Maria alegrou o coração de Deus, porque se colocou totalmente no plano da salvação como aquela que faz a vontade do Altíssimo. Igualmente, José alegra o coração de Deus porque sendo justo, fez tudo “conforme o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa”. Ambos realizam a vontade de Deus. E que vontade é essa? A obediência ao Deus Onipotente de colaborarem com sua vinda gloriosa, para que Ele se unisse a nós tornando-se o Emanuel, o Deus conosco. O casal de Nazaré se torna o canal da graça, pelo qual nos vem Jesus que nos traz a salvação, a felicidade e a realização dos anseios de todos os corações.
Deus continua visitando o seu povo, e convidando-nos para contribuir nesta salvação, acolhendo seu Filho amado, nosso Mestre e Senhor. Por isso, aproximemo-nos do Deus justo e santo, abramos confiantes os ouvidos e olhos para escutar e acolher o chamado divino, que nos impulsiona a testemunhar, no meio do mundo, a presença salvadora de Deus. Hoje celebrando a festa da unidade divina e humana, deixemo-nos envolver pelo espírito natalino para sermos sinais de unidade, de comunhão, abramo-nos à graça do alto para que ela nos torne instrumento de reconciliação. Na noite em que Deus se aproxima de nós e faz brilhar sua aliança, todos que acolhemos este Deus Menino devemos reaproximar tantos corações que se distanciaram, tantas pessoas que se afastaram; afastaram-se de si mesmas, da Igreja, da família, da vida... Que juntos ao redor da manjedoura, de um recém-nascido envolto em faixa, reafirmemos nosso desejo de evangelizar e levar ao mundo este hino do “glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por ele amados”, como o anúncio que tudo faz renascer.
Que “a graça de Deus, manifestada, trazendo salvação para todos os homens, nos ensine a vivermos com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação do glória do nosso grande Deus e salvador”.
Padre Gonçalo Aranha dos SantosEstimados irmãos e irmãs, alegremo-nos porque na noite de nossa vida brilhou o Sol da Justiça, o Salvador tão esperado nasceu. Veio visitar-nos, eternamente, Aquele que tudo cria e que agora se deixa nascer para fazer a vida brotar. Esta liturgia que vivenciamos aponta-nos o projeto de salvação de Deus para todos os seus filhos. Despontou para nós a alegria dos anjos e dos santos que aguardavam a chegada do Rei e Senhor, D’aquele que nos abre de novo a comunhão com Deus. Se pelos primeiros pais havíamos perdido o direito da paternidade divina, pelo Filho nos é dada de novo a glória da participação na vida do alto.
O salmista exulta com toda a assembleia cantando eternamente o amor do senhor, que hoje fez nascer para nós o Salvador, que é o Cristo, o Senhor. Um amor que se torna visível e palpável em Cristo Jesus. Um canto novo que brota do amor, que não deixa Deus se calar e nem descansar, enquanto não surgir na humanidade, “como um luzeiro, a justiça e não acender nela, como uma tocha, a salvação”, que resplandece “para os que habitavam nas sombras da morte”. Alegra-nos o coração porque nasce Deus, alegra-nos a vida porque Ele quis, não por necessidade ou interesses, mas, por amor, se tornar um de nós, aproximar-se de cada ser humano, para mostrar-nos que ninguém mais poderá nos chamar de abandonados ou que nossa terra é deserta. Ao contrário, nesta festa da comunhão entre o céu e a terra, Deus agradou-se de nós e nos fez seus prediletos, para sermos sua alegria. Fazendo crescer a alegria e a felicidade.
Lucas escreve-nos que Maria alegrou o coração de Deus, porque se colocou totalmente no plano da salvação como aquela que faz a vontade do Altíssimo. Igualmente, José alegra o coração de Deus porque sendo justo, fez tudo “conforme o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa”. Ambos realizam a vontade de Deus. E que vontade é essa? A obediência ao Deus Onipotente de colaborarem com sua vinda gloriosa, para que Ele se unisse a nós tornando-se o Emanuel, o Deus conosco. O casal de Nazaré se torna o canal da graça, pelo qual nos vem Jesus que nos traz a salvação, a felicidade e a realização dos anseios de todos os corações.
Deus continua visitando o seu povo, e convidando-nos para contribuir nesta salvação, acolhendo seu Filho amado, nosso Mestre e Senhor. Por isso, aproximemo-nos do Deus justo e santo, abramos confiantes os ouvidos e olhos para escutar e acolher o chamado divino, que nos impulsiona a testemunhar, no meio do mundo, a presença salvadora de Deus. Hoje celebrando a festa da unidade divina e humana, deixemo-nos envolver pelo espírito natalino para sermos sinais de unidade, de comunhão, abramo-nos à graça do alto para que ela nos torne instrumento de reconciliação. Na noite em que Deus se aproxima de nós e faz brilhar sua aliança, todos que acolhemos este Deus Menino devemos reaproximar tantos corações que se distanciaram, tantas pessoas que se afastaram; afastaram-se de si mesmas, da Igreja, da família, da vida... Que juntos ao redor da manjedoura, de um recém-nascido envolto em faixa, reafirmemos nosso desejo de evangelizar e levar ao mundo este hino do “glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens por ele amados”, como o anúncio que tudo faz renascer.
Que “a graça de Deus, manifestada, trazendo salvação para todos os homens, nos ensine a vivermos com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação do glória do nosso grande Deus e salvador”.
Padre Gonçalo Aranha dos Santos