Na
juventude, não devemos hesitar em filosofar; na velhice, não devemos deixar de
filosofar. Nunca é cedo nem tarde demais para cuidar da própria alma.
(Epicuro). Em meu primeiro ano da faculdade de Filosofia e minhas primeiras
concepções, tenho como ideia, que, quem diz que não é ainda, ou já não é mais,
tempo de filosofar, ou que nos tornamos alienados de tantos pensamentos,
parece-se ao que diz que não é ainda, ou já não é mais, tempo de ser feliz.
Jovens ou velhos, devemos sempre filosofar; no último caso, para
rejuvenescermos ao contato do bem, pela lembrança dos dias passados, e no
primeiro, para sermos, embora jovens, tão firmes quanto um ancião diante do futuro.
É importante, pois, estudar os meios de adquirir a felicidade, quando a temos;
temos tudo; quando não a temos, fazemos tudo por adquiri-la. Bem longe de se
assustar ou mesmo de enrubescer com o nome de filósofo, não existe ninguém no
mundo que não devesse possuir fortes laivos de filosofia. Ela convém a todos; a
sua prática é útil em todas as idades, para todos os sexos e para todas as
condições: ela consola-nos da felicidade do outro, das preferências indignas,
dos fracassos, do declínio das nossas forças ou da nossa beleza; arma-nos
contra a pobreza, a velhice, a doença e a morte, contra os tolos e os maus
zombeteiros; faz-nos viver e conviver com as pessoas e o mundo. Cita-nos,
Epicuro em Séneca, nas Cartas a Lucílio, que: "Se queres a verdadeira
liberdade, deves fazer-te servo da filosofia.”. E Nós que queremos torna-nos
filósofos, devemos ser livres, pois "Ser-se livre não é nada fazer, é
ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.” (Jean de
La Bruyère). Portanto, deixo uma pequena frase de uma pessoa que para mim foi e
será grande Filósofa: “Não devemos permitir, que alguém saía da nossa presença
sem se sentir melhor e mais feliz.” (Madre Teresa de Calcutá).
Gean
de Jesus
1º
Filosofia