Um provérbio alemão garante: Se alguém te
enganar uma vez a culpa é dele; se alguém te enganar duas vezes, a culpa é dele
e também tua; se ele te enganar três vezes, a culpa é somente tua.
Neste provérbio condensa-se a sabedoria
do tempo e ele pode ser aplicado em inúmeras e diferentes ocasiões. No entanto,
parece-me que sua melhor aplicação está na política. Neste aspecto, faz sentido
a afirmação de que cada povo tem o governo que merece. Somos nós, é a maioria
quem escolhe o governo. Um mau governo tem muito a ver com a atitude do povo.
Ou porque escolhemos mal ou porque nos omitimos depois.
Todos podem ser enganados uma vez. Não se pode descrer de tudo e de todos, e por isso, de vez em quando nos enganamos. Deve sobrar a lição para a próxima vez. E a Democracia é pródiga em nos dar mais oportunidades. O voto de confiança, dado numa eleição, pode ser retirado se o eleito não foi digno desta confiança. O preço da democracia é a eterna vigilância.
Todos podem ser enganados uma vez. Não se pode descrer de tudo e de todos, e por isso, de vez em quando nos enganamos. Deve sobrar a lição para a próxima vez. E a Democracia é pródiga em nos dar mais oportunidades. O voto de confiança, dado numa eleição, pode ser retirado se o eleito não foi digno desta confiança. O preço da democracia é a eterna vigilância.
Recente pesquisa, feita no Nordeste,
demonstra que mais de 40% dos
eleitores não lembravam em quem tinham votado. Logicamente, estes eleitores não estavam preocupados com a cobrança.
eleitores não lembravam em quem tinham votado. Logicamente, estes eleitores não estavam preocupados com a cobrança.
O dever dos governantes não é o de
agradar. Seu compromisso é com o bem-comum. Muitas vezes, governos bastante
populares deixam após si ruínas administrativas. Outros governantes recebem
tardiamente a gratidão. O eleitor não pode votar com o coração. O voto é
racional. É apostar num determinado projeto político. Por vezes, os remédios
amargos trazem saúde. Mas a incompetência também é amarga e inútil.
Como em muitas outras realidades, a omissão constitui-se em pecado mortal contra a cidadania. Votar em branco, anular o voto, ou deixar de fiscalizar os eleitos, corresponde à atitude de Pilatos, que lavou as mãos. Lavou as mãos, mas elas ficaram, para sempre, sujas do sangue inocente do Filho de Deus. Votar é um dever e um direito. É ato que decorre do grande mandamento do Amor ao Próximo.
Como em muitas outras realidades, a omissão constitui-se em pecado mortal contra a cidadania. Votar em branco, anular o voto, ou deixar de fiscalizar os eleitos, corresponde à atitude de Pilatos, que lavou as mãos. Lavou as mãos, mas elas ficaram, para sempre, sujas do sangue inocente do Filho de Deus. Votar é um dever e um direito. É ato que decorre do grande mandamento do Amor ao Próximo.
PARA REFLETIR:
1. Você
já se sentiu enganado por algum político?
2. Por
que não se deve votar em branco, anular o voto?