Queridos irmãos e irmãs.
Povo amado de Deus.
Cheguei a esta Diocese em 21
de fevereiro de 2011. Há cinco anos e 5 meses que estou aqui.
A palavra que hoje expresso
é gratidão. Gratidão por tudo o que vivi aqui neste chão sagrado.
Quero agradecer, na pessoa
de Dom Armando a todas as pessoas com quem convivi, encontrei; aquelas que
permiti que, em minha vida, deixasse suas marcas, e que também se deixaram
marcar por mim.
Quanta coisa, nunca antes
experimentada, vivi nesse lugar! Sei que deixei marcas, fiz a diferença.
Neste tempo aqui, vivi
momentos de luz e também de escuridão. A nossa vida de fé é assim, conhece
passagens luminosas e horizontes abertos; mas também veredas tortuosas,
incertas e túneis escuros.
Recebi muito. Reconheço! Por
tudo, muito obrigada!
Sempre gosto de lembrar que
é o povo que nos ensina a ser irmã no dia a dia. É pelo povo e com o povo que
assumimos a missão, respondendo a vocação.
Aos irmãos e irmãs de Vida
Consagrada deste Núcleo, quero dizer que eu tenho um sonho, o sonho de ver a
Vida Religiosa Consagrada perseguindo horizontes, ocupando espaços, priorizando
iniciativas, fazendo renúncias e dando testemunho. Avante, companheiras (os),
com ousadia, coragem, força de vontade e entusiasmo.
Fui convidada para continuar
a missão na cidade de Ribeirão das Neves – MG. Rezem por mim e estarei em
comunhão com vocês.
Obrigada, Dom Armando;
obrigada, Irmãs e Irmãos de Vida Consagrada, Padres, Leigos e Leigas.
Quero encerrar com um poema
de Cora Coralina que pra mim diz muito.
Não sei se a vida é curta ou
longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não
tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Braço que envolve, Palavra que conforta, Silêncio que respeita, Alegria que
contagia. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que
faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa,
verdadeira, pura... Enquanto durar. (Cora Coralina)
Sintam-se abraçados por mim.
Grata por tudo.
Ir. Jailma Costa Oliveira