No último dia 02 de janeiro, Dom
Armando aceitou a renúncia dos ofícios pedida pelo Monsenhor Pedro Olímpio dos
Santos, a motivo de idade, conforme carta datada de 10 de dezembro de 2012 e escolhe
para sucedê-lo o padre Samuel Neves Silva.
Primeiro sacerdote desta e para esta
Diocese, onde sempre trabalhou, Mons. Santos, natural de Livramento de Nossa
Senhora, foi ordenado padre a 8 de dezembro de 1967. De janeiro a março de 1968,
ele serviu, simultaneamente, às Paróquias do Santíssimo Sacramento de Rio de
Contas e São João Batista de Dom Basílio. A 28 de março do mesmo ano, assumiu a
Paróquia de Santo Antônio de Paramirim ao lado do então vigário, o padre
Benvindo Pereira. Com a morte deste, a 17 de setembro de 1971, tomou posse como
Vigário (ofício que hoje corresponde ao de pároco) das Paróquias de Nossa
Senhora do Carmo de Água Quente (atual Érico Cardoso) e Santo Antônio do Paramirim,
permanecendo nesta, como Pároco até a posse de seu sucessor, o padre Samuel
Neves Silva, no dia 07 de fevereiro de 2016. Em Paramirim, além da assistência
paroquial dada ao povo de Deus, o padre Pedro se destacou em vários trabalhos
sociais como a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Escola “Família
Agrícola”, além da implantação do MOBRAL. De novembro de 1981 a janeiro de 2003
foi o coordenador diocesano de pastoral da Diocese de Livramento de Nossa
Senhora, bem como o seu Vigário Geral de 1991 até a posse de seu sucessor, o
mesmo que, recentemente, o sucedeu em Paramirim. Também em 1991 foi designado
membro do Colégio dos Consultores. Ao assumir a Diocese, em 18 de abril de 2004,
Dom Armando Bucciol, além dos ofícios já existentes, acrescentou ao padre Pedro
Olímpio o de Ecônomo Diocesano, até ser sucedido pelo padre Samuel. Ao
completar 40 anos de ministério sacerdotal, a pedido de Dom Armando Bucciol, o padre
Pedro recebeu da Santa Sé o título honorífico de Capelão de Sua Santidade.
Nesta hora de transição, o que se
passa, o que fica, o que prevalece? Ao sucessor passa-se a responsabilidade
pastoral e administrativa, as exigências de um ministério cada vez mais
desafiador, a necessidade de se estar diuturnamente à disposição do povo; fica
a leveza do ministério a ser exercido conforme as forças e a possibilidade, a
teor do Direito; prevalece o amor construído, a amizade alimentada, a Ação de
Graças pelo que se fez. Assim é o curso da vida: Vai-se o pároco e fica o
amigo, sai o Vigário geral e permanece o irmão mais velho dotado de experiência
e de palavras de ânimo, tão necessárias à vida dos mais jovens e caminheiros
quanto os ofícios, que existem por necessidade, visando o bem do povo de Deus.
Continuando em Paramirim, por escolha,
o Mons. Santos terá a possibilidade de ajudar seu sucessor, na medida das
forças, e poderá continuar a desfrutar da amizade dos seus paroquianos, construída
pelo testemunho e serviço aos quais ele entregou os melhores anos da sua vida.
Pe. Rinaldo Silva Pereira
Chanceler do Bispado