Neste primeiro dia do ano civil o iniciamos celebrando Santa Maria Mãe de Deus, ao tempo que também celebramos o Dia Mundial da Paz. Obviamente a celebração deste dia vem carregada de um sentido profundo para nós cristãos que, de coração agradecido, viemos dizer a Deus: muito obrigado pelo ano que passou. E após nosso ato de agradecimento também vimos pedir a Deus muitas bênçãos para o ano que se inicia. Como vivemos no improviso da vida, e suscetíveis a qualquer dano que possa tocar a frágil existência, queremos também pedir ao Senhor da Vida que nos dê sua graça e sua bênção para sermos protegidos contra tudo aquilo que ameaça o nosso viver.
Este dia inicia, liturgicamente, trazendo um trecho do livro dos Números em que o próprio Deus manifesta o desejo de abençoar o seu povo. E Ele recomenda a Aarão para dispensar essa bênção ao povo de Israel, isto é, ao seu povo. Por viver neste mundo, como diz o texto da Salve Rainha, “Neste vale de lágrimas”, Deus sabe que a bênção nos realiza, nos direciona para o bem e para a paz de espírito, paz que tanto necessitamos num mundo muito marcado pela violência de todas as ordens, ao nosso povo. O bonito desta primeira leitura é que Deus confirma essa bênção “...e eu os abençoarei” através do sacerdote. Neste dia penso que poderemos valorizar mais e acreditar na bênção dos sacerdotes, os que foram eleitos pela Igreja para servirem de canal para transmitirem a bênção de Deus. Cada sacerdote, apesar das suas fragilidades, é canal da bênção do Senhor.
Este primeiro dia do ano celebramos Santa Maria, mãe de Deus. O Evangelho deste dia narra com simplicidade o encontro dos pastores com a Sagrada Família, seguramente numa gruta, pois atestam o recém-nascido deitado numa manjedoura, ou seja, num cocho de capim onde se alimentava os animais. Na simplicidade e pobreza dos pastores, uma alegria se torna explosiva: “Todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados”. Denota que os pastores foram os primeiros mensageiros a transmitirem a notícia do nascimento do Salvador. Também traz um destaque singelo, porém de grande profundidade sobre Maria: “Guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração”.
Fico imaginando essa figura simples e humilde de Nazaré. Sendo ela protagonista de um evento tão importante, como devia mesmo pensar, refletir, meditar sobre tudo o que tinha acontecido e estava acontecendo. Quanta responsabilidade para uma pessoa jovem, humilde, sem instruções, sem experiência de vida, para levar adiante um projeto tão grande de Deus, que depositara em suas mãos. É aqui que nós também paramos e refletimos, mais uma vez, sobre a figura de Maria. Tanto já dissemos sobre Maria, mas nunca esgotamos o que precisa falar sobre ela. Como pode Deus se valer de uma pessoa tão simples e frágil como uma mulher de um lugarejo que não gozava de boa fama?! Como pode Deus agir assim, mostrar todo o seu poder para Salvar o Mundo, contando com pessoas tão frágeis?!! Penso que isto deve servir para cada um de nós, que na nossa pequenez também temos abraçado ou vamos abraçar uma missão dentro da vida e comunidade cristã. A relevância da missão de Maria torna-se para nós um imperativo, uma sublime responsabilidade que deve nos guiar a assumir, sem medo, os compromissos que Deus, na sua sabedoria, deposita em nossas mãos.
Neste dia mundial da paz, gostaria de mencionar a urgente necessidade da paz no mundo e, ainda mais especialmente, no nosso País. Os dados da violência que assola a nossa nação são assustadores. Somente no primeiro semestre deste ano de 2018 mais de setenta mil (70.000) mulheres, por exemplo, sofreram atos de violência. Corresponde a mais de quatrocentas (400) mulheres violentadas por dia. São dados que nos chocam e nos desanimam. Sem falar nos assassinatos que dizima nossa juventude pobre e negra, em especial. Apesar de Jesus ter nascido e vindo ao mundo como Príncipe da Paz, constatamos que o mundo vive uma violência brutal significando que a mensagem do Cristo ainda precisa ser penetrada no seio de muitas culturas, muitas famílias, muitas pessoas e muitas nações. Ajudemos a construir, com coragem, um mundo de paz, justiça e amor.
Este dia inicia, liturgicamente, trazendo um trecho do livro dos Números em que o próprio Deus manifesta o desejo de abençoar o seu povo. E Ele recomenda a Aarão para dispensar essa bênção ao povo de Israel, isto é, ao seu povo. Por viver neste mundo, como diz o texto da Salve Rainha, “Neste vale de lágrimas”, Deus sabe que a bênção nos realiza, nos direciona para o bem e para a paz de espírito, paz que tanto necessitamos num mundo muito marcado pela violência de todas as ordens, ao nosso povo. O bonito desta primeira leitura é que Deus confirma essa bênção “...e eu os abençoarei” através do sacerdote. Neste dia penso que poderemos valorizar mais e acreditar na bênção dos sacerdotes, os que foram eleitos pela Igreja para servirem de canal para transmitirem a bênção de Deus. Cada sacerdote, apesar das suas fragilidades, é canal da bênção do Senhor.
Este primeiro dia do ano celebramos Santa Maria, mãe de Deus. O Evangelho deste dia narra com simplicidade o encontro dos pastores com a Sagrada Família, seguramente numa gruta, pois atestam o recém-nascido deitado numa manjedoura, ou seja, num cocho de capim onde se alimentava os animais. Na simplicidade e pobreza dos pastores, uma alegria se torna explosiva: “Todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados”. Denota que os pastores foram os primeiros mensageiros a transmitirem a notícia do nascimento do Salvador. Também traz um destaque singelo, porém de grande profundidade sobre Maria: “Guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração”.
Fico imaginando essa figura simples e humilde de Nazaré. Sendo ela protagonista de um evento tão importante, como devia mesmo pensar, refletir, meditar sobre tudo o que tinha acontecido e estava acontecendo. Quanta responsabilidade para uma pessoa jovem, humilde, sem instruções, sem experiência de vida, para levar adiante um projeto tão grande de Deus, que depositara em suas mãos. É aqui que nós também paramos e refletimos, mais uma vez, sobre a figura de Maria. Tanto já dissemos sobre Maria, mas nunca esgotamos o que precisa falar sobre ela. Como pode Deus se valer de uma pessoa tão simples e frágil como uma mulher de um lugarejo que não gozava de boa fama?! Como pode Deus agir assim, mostrar todo o seu poder para Salvar o Mundo, contando com pessoas tão frágeis?!! Penso que isto deve servir para cada um de nós, que na nossa pequenez também temos abraçado ou vamos abraçar uma missão dentro da vida e comunidade cristã. A relevância da missão de Maria torna-se para nós um imperativo, uma sublime responsabilidade que deve nos guiar a assumir, sem medo, os compromissos que Deus, na sua sabedoria, deposita em nossas mãos.
Neste dia mundial da paz, gostaria de mencionar a urgente necessidade da paz no mundo e, ainda mais especialmente, no nosso País. Os dados da violência que assola a nossa nação são assustadores. Somente no primeiro semestre deste ano de 2018 mais de setenta mil (70.000) mulheres, por exemplo, sofreram atos de violência. Corresponde a mais de quatrocentas (400) mulheres violentadas por dia. São dados que nos chocam e nos desanimam. Sem falar nos assassinatos que dizima nossa juventude pobre e negra, em especial. Apesar de Jesus ter nascido e vindo ao mundo como Príncipe da Paz, constatamos que o mundo vive uma violência brutal significando que a mensagem do Cristo ainda precisa ser penetrada no seio de muitas culturas, muitas famílias, muitas pessoas e muitas nações. Ajudemos a construir, com coragem, um mundo de paz, justiça e amor.
Pe. Nicivaldo