A
INDUSTRIALIZAÇÃO DAS CIDADES E O CRESCIMENTO ACELERADO E IMPLANEJADO DAS MESMAS
NÃO TENDO EM VISTA A DIGNIDADE DO HOMEM.
A
sobrevivência é um dos principais objetivos do ser humano, visto que ele tem
necessidades maiores do que qualquer outro ser vivo, muitos pensadores se
preocupavam com o futuro da humanidade um desses pensadores foi o autor da
teoria populacional.
A teoria
populacional malthusiana foi desenvolvida por Thomas Robert Malthus (1766-1834).
Segundo seu pensamento o aumento populacional estaria em um ritmo muito
acelerado, e a produção alimentícia seguia em ritmo bem mais lento, o que
geraria em um futuro não tão distante uma grande escassez de alimentos
consequentemente a fome e a morte.
Operários ,1933 por Tarsila do Amaral |
Tal pensamento
foi pouco a pouco sendo desconstruído, pois Thomas não contava com o fato de
que o homem poderia criar meios para expandir a sua produção alimentícia. Um
dos principais colaboradores para a expansão produtora foi o aperfeiçoamento do
arado que surgiu por volta de 1500 a.c. tal instrumento agrícola potencializou
a produção dando assim melhores condições de sobrevivência à população, abrindo
caminho para a era das máquinas.
As
máquinas foram criadas com a finalidade de aumentar a produção poupando o
trabalho braçal, uma das principais invenções que abriu as portas para a era
das máquinas foi a criação da máquina a vapor na Inglaterra, dando origem a
conhecida Revolução Industrial. Vários camponeses, agricultores e artesãos
deixaram seus ofícios rurais para trabalharem nas fábricas, arruinando assim as
pequenas produções.
Com
a nuclearização dos polos de produção, somando-se ao êxodo rural as pequenas
cidades que se encontravam em processo de crescimento e, sobretudo as que se
encontravam nas zonas industriais, cresceram de forma rápida e implanejada, o
crescimento rápido das cidades fez com que inúmeros efeitos indesejáveis
acontecessem.
De
início a construção de habitações em lugares impróprios e de difícil acesso, o
surgimento de bairros periféricos e favelas, lugares onde os recursos públicos
não chegam, o aglomerado e as precárias condições em que as pessoas viviam fizeram
surgir problemas de várias ordens como a proliferação de doenças, a exposição a
riscos de catástrofes como alagamentos e desmoronamentos, somando-se a falta de
assistência em saúde, educação e demais recursos fundamentais para uma vida digna.
Com
tantas dificuldades a sociedade tornou-se uma verdadeira selva de pedras onde
os homens têm que lutar constantemente para a sobrevivência, surgindo uma
espécie de Darwinismo social onde os mais fortes ou os que têm mais capacidades
e oportunidades conseguem sobreviver.
Com
o surgimento dos problemas causados pelo crescimento implanejado das cidades e
a falta de assistência dada às pessoas que vivem em precárias condições muitas
foram as instituições e entidades que se engajaram na defesa dos direitos dos
menos favorecidos, a exemplo ONG’s, associações, instituições filantrópicas, a
Igreja Católica etc.
O apoio,
incentivo e encorajamento dado por parte da Igreja Católica prevalecem sempre
se renovando de acordo a necessidade do tempo em que se vive, as preocupações
para com os rumos que a sociedade está tomando continuam, a Igreja em sua
imensa sabedoria busca sempre encontrar soluções para amenizar os sofrimentos
temporais e espirituais do povo, não obstante conta também com o apoio de
numerosos fiéis que de bom coração trabalham gratuitamente nas mais diversas
pastorais, ajudando os mais necessitados, não somente com o pão material, mas
também com o alimento espiritual como nos pede o Papa Francisco, levando um
pouco de coragem e esperança a todo povo que busca e tem sede de Deus.
Ailton Ribeiro
3º Ano
REFERÊNCIAS: